Rio - O tempo não para, e lá se vão quase 10 anos desde que o NX Zero surgiu na cena — período no qual a fórmula do sucesso encontrada pelo quinteto de São Paulo foi praticamente inalterada, registre-se. Porém, a maturidade e um recente namoro dos jovens músicos com certas referências nunca antes visitadas prometem se refletir em seu som.
“A gente tem ouvido bastante o Jorge Ben Jor, discos como o ‘Tábua de Esmeraldas’, e até o conhecemos pessoalmente outro dia. Foi demais conversar com um ícone como ele”, derrete-se o baterista Daniel Weksler, sobre o autor de ‘País Tropical’ que, curiosamente, cometeu uma música chamada ‘Emo’.
No entanto, esse não é o segredo guardado para a turnê do mais recente álbum, que tem o sugestivo título ‘Sete Chaves’ e que chega à cidade hoje, no Vivo Rio. O que o NX Zero vai revelar pela primeira vez para os fãs cariocas são projeções em um telão relacionadas a cada música.
“As imagens aparecem como que de dentro de um buraco de fechadura, o que tem a ver com o nome do disco. Tem também todo um novo cenário. Conseguimos uma galera muito profissional para montar um palco incrível. Agora sim, estamos nos sentindo uma banda grande de verdade”, classifica o baterista.
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Foto: Divulgação
Grupo de sua geração que mais êxito alcançou, a já expressiva estrada do NX Zero credita ao grupo outras classificações. “Bandas novas têm chamado a gente de dinossauros do rock. É uma viagem isso, porque, apesar do tempo que já passou, nos vemos ainda como um monte de moleques indo se divertir no fim de semana”, espanta-se Weksler.
Para os 10 anos de grupo, em 2011, eles planejam lançar um DVD ao vivo. Com um punhado a mais de referências ‘jurássicas’. “Acabei de comprar uma bateria de 1974. É uma sonoridade que nunca vai ser alcançada hoje”, atesta o músico.
Serviço
VIVO RIO Avenida Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo (4003 -1212). Hoje, às 22h. R$ 60 (pista), R$ 80 (pista superior), R$ 100 (camarote BB) e R$ 120 ( camarote AA). 16 anos.
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