“Já aconteceu bastante coisa legal com a banda, as músicas tocando nas rádios, fizemos o Projeto Paralelo... Vai ser legal”. Foi assim que o guitarrista Fi Ricardo contou ao Buchicho Teen, por telefone, como o NX percebeu que era hora de comemorar os 10 anos de estrada com um DVD ao vivo. O registro vem pelo selo Multishow Ao Vivo e sai com 21 faixas mais um making of do megashow. Multishow Ao Vivo – NX Zero 10 Anos sai em CD e DVD e traz duas músicas inéditas, além, claro, dos hits que a gente não se cansa de cantar, como Razões e Emoções e Insubstituível. Além do NX em ótima forma, performance e satisfação visível, o material tem participações especiais como Emicida, Rapin Hood e Negra Li, parceiros desde Projeto Paralelo, e de Rincón Sapiência, na inédita Essa Eu Fiz Pra Esquecer (ainda há Não é Normal, novíssima, com clipe na MTV). Para fechar o pacote, o Buchicho Teen traz uma entrevista exclusiva com o Fi!
O POVO – Como vocês decidiram gravar um ao vivo? Por que agora?
Fi Ricardo - É uma ideia que a gente já tinha. Sempre perguntavam quando a gente ia lançar um ao vivo. Tanto bandas nacionais como internacionais que a gente gosta muito já fizeram. No nosso caso, a gente nunca sentia que era a hora certa. Agora, completando 10 anos, a gente pensou: “Já aconteceu bastante coisa legal com a banda, as músicas tocando nas rádios, fizemos o Projeto Paralelo... Vai ser legal”. E é um momento bom, não é precipitado.
OP – Foi difícil definir o repertório? Como vocês chegaram à lista de músicas?
Fi - Se baseando em tudo o que a gente conseguiu aprender e quis reunir nesse show. Foi bem difícil, na verdade, porque a gente começava a lembrar de músicas que seriam muito legais de ter colocado. Mas terminamos incluindo todas as que a gente sabe que funcionam em show e algumas do Projeto Paralelo.
OP – No show, vocês apresentaram duas músicas inéditas. Elas mostram um NX Zero diferente?
Fi – Essas duas músicas, Não é Normal e Essa Eu Fiz para te Esquecer, estão mais uma evolução de tudo o que a gente já vinha fazendo. Elas são bem diferentes entre si e mais uma nova forma que a gente encontrou de fazer música.
OP – Quanto tempo levou a produção do DVD?
Fi - Foi bem demorado. Durante o período de ensaio, a gente tinha que pensar em setlist e também nesse lance do projeto do palco, de como seriam as luzes. Fizemos com várias pessoas que trabalharam com a gente, que cuidaram da programação para “sincar” (sincronizar) os vídeos e a iluminação com as músicas. A gente sempre teve vontade de fazer um show assim e se sentiu pronto para ter ideias o suficiente.
OP – E a sensação de tocar para um público tão grande, nesse momento especial?
Fi – Foi a lotação do Via Funchal. A gente sentiu uma energia muito forte e uma ansiedade boa. Por mais que a gente estivesse bem focado, a energia da galera era tanta que não tinha como ficar controlada. Foi um show único tanto pra gente como pra todo mundo que estava lá. Quem assistir ao DVD em casa vai lembrar daquele dia. Foi bem marcante.
OP – O show teve muitos convidados, não foi?
Fi - Eles fizeram participações no Projeto Paralelo. O convite pro show rolou muito natural, já tínhamos o vínculo com eles, já tínhamos nos apresentado juntos, e conseguimos conciliar as agendas pra eles participarem. Pra eles foi importante, pra gente também, ficou marcado na nossa história. E teve a participação do Rick (Bonadio), que gravou os violinos e pianos do disco.
OP – É a primeira vez que vocês usam esses instrumentos no palco?
Fi – Sim, a gente fazia com trilha mesmo, mas agora tinha que fazer com as pessoas que gravaram, aí foram o Eric Silva e o Rick.
OP – Quando começa a nova turnê? Ela vai passar por Fortaleza?
Fi - A partir dos próximos shows, a gente já vai levar o cenário do DVD. Eu ainda estou um pouco por fora da agenda, mas a gente sempre foi muito bem recebido aí e, com certeza, vamos voltar com esse show!
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