quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"Não estamos no nível de NX Zero", ironiza Beto Bruno, do Cachorro Grande

Beto Bruno lavou a alma nos três meses em que passou enfurnado num estúdio acompanhado pelos seus comparsas de Cachorro Grande. "É o único disco em que minha voz não parece a do Pato Donald", comenta o vocalista, rindo do outro lado da linha.

Com total liberdade para explorar novos sons no "Baixo Augusta", sexto álbum da banda que está prestes a ser lançado, Beto Bruno diz que o Cachorro Grande está conseguindo, finalmente, se livrar das influências que marcaram intensamente a trajetória do grupo.

"A gente já vinha tentando encontrar uma sonoridade própria, mas não havíamos encontrado. Agora, sinto que estamos nos livrando das influências", avalia.

Curiosamente, o vocalista despreza os três primeiros álbuns da banda, responsáveis pela maioria dos hits, como "Sexperienced", "Dia Perfeito", "Hey Amigo" e "Sinceramente" - canções que certamente vão entrar no show do Long Life, neste sábado (8), no parque de exposições Francisco Feio Ribeiro. Questionado sobre a influência dos três primeiros CDs no "Baixo Augusta", Beto Bruno deu de ombros.

"De todos os nossos álbuns, os três primeiros são os que eu menos gosto. Não quero voltar ao passado, não quero regredir. Era um rock de garagem", diz.

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