Fãs costumam ir a shows, compram CDs, DVDs, colecionam reportagens e participam das comunidades na internet. O que poucas bandas oferecem a seus fãs é a chance de conhecerem o que acontece por trás de toda produção dos CDs e DVDs, reportagens, estrada e shows. O público está sempre em busca de conhecer um pouco mais sobre os artistas que admiram, por isso, o NX Zero apresenta o documentário Multishow Registro Nx Zero – “Sete Chaves” com edição de Daniel Ferro.
É um trabalho com foco definido, que foge da narrativa óbvia da história do grupo e coloca as câmeras sob a perspectiva do grupo. Assim, ao apertar o play, o fã passa a enxergar a rotina do Nx Zero e a adrenalina de estar em cima dos palcos pelos olhos de Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra), Conrado (baixo), Fi Ricardo (guitarra) e Daniel Weksler (bateria).
Além de mostrar o cotidiano da banda e a quantidade de fãs que ficam à sombra de todos os passos, o DVD ainda tem espaço para o (talvez) prato principal: a gravação de “Sete Chaves”, com Gee e Di Ferrero, os dois principais compositores da banda à base de violão e voz.
Gravado durante três meses junto ao produtor Rick Bonadio, "Sete Chaves" tem 14 faixas e ganhou o desafio de continuar a levar o nome do grupo para as fãs, sem se repetir. Os dois últimos álbuns ascenderam o NX Zero à banda mais querida pelos adolescentes do Brasil. “No começo da banda, é legal mostrar como a gente é. No terceiro disco, a gente já não tinha mais essa necessidade. Estávamos loucos para fazer uma coisa assim”, explica o guitarrista. “A maior diferença em relação ao nosso trabalho anterior está nas composições e na sonoridade”, diz. “Acho que a gente avançou, amadureceu muito”. Apesar do novo repertório, eles avisam aos fãs que não vão deixar de tocar sucessos como ‘Cedo ou tarde’, Razões e emoções’ e ‘Pela última vez’.
“Só Rezo” tem uma pegada funk, mas é bem pesada. “Me inspirei em Jamiroquai", comenta Di. Cada música do CD, segundo ele, levou o nome de uma banda. "Espero a Minha Vez” era a Aerosmith, “Zerar e Recomeçar” foi inspirado no Incubus. “Subliminar”, que tem uma pegada funk, é a Maroon 5, “Vício” é a Rocky Balboa, e assim por diante.
Os temas amorosos também ficaram em segundo plano. “O legal desse disco de modo geral é que o Di contou nas letras muito do que nós passamos. Pensamos em desistir e ao mesmo tempo ralamos para esperar a nossa vez. É uma mensagem para que as pessoas sigam os seus sonhos. Não há uma fórmula para conseguir as coisas de um dia para o outro. No começo, passamos por uma crise séria quando o primeiro vocalista saiu. Às vezes, o cansaço, o estresse e a insegurança nos fazem pensar em desistir” finaliza Gee.
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